A Costa Rica
foi descoberta em 1502, na quarta viagem de Cristóvão Colombo à América. Quando foi descoberta, a região
era habitada por trinta mil indígenas divididos em três grupos: güetares,
chorotegas e borucas.
Quando os espanhóis
observaram os primeiros indícios de ouros nos ornamentos utilizados pelos
indígenas, foi iniciado um núcleo de colonização comandada por Bartolomé
Colombo, irmão no navegador Cristóvão Colombo.
Na primeira tentativa, os
espanhóis foram expulsos pelos nativos. A região da atual Costa Rica seria
conquistada somente em 1530. Inicialmente, Costa Rica se chamava Nova Cartago,
posteriormente tornou-se uma província da capitania-geral da Guatemala.
Entre os anos de 1560 e 1573,
o território da província teve seus limites demarcados. Vaques de Coronado foi
o fundador da cidade de Catargo. Em 1562, Coronado foi nomeado Alcade Maior da
Costa Rica e Nova Cartago.
Tornou-se independente em 15
de setembro de 1821, uniu-se por curto período de tempo ao México em 1824, no
mesmo ano passou a integrar a Federação Centro-Americana, extinta em 1838.
Nesse período, iniciou as
exportações de café para a Europa, o que possibilitou um processo de
crescimento econômico ao país. Entre os anos de 1870 e 1882, o país foi
governado pelo general Tomás Guardia, fase de amadurecimento do desenvolvimento
econômico através do comércio de açúcar e café.
Em 1899, além do café e do
açúcar, as plantações de banana passaram a se destacar economicamente, sendo
controladas pela United Fruit Co. José Joaquín Rodriguez foi eleito presidente
em 1890, numa eleição considerada como a primeira limpa e democrática na
América Latina.
Porém, o voto direto passou a
vigorar no país em 1913. Apesar da votação em massa, por não possui maioria na
Assembleia, o candidato mais votado perdeu o cargo de presidente para
Alfredo González Flores.
Depois de um movimento
lederado por Federico Tinoco em 1917, a Costa Rica mergulhou numa ditadura,
porém o regime não foi reconhecido pelos EUA , e devido a pressões internas e
externos, Tinoco renunciou à presidência. Até 1948, o país elegeu presidente de
forma democrática, nesse ano a eleição foi contestada por grupos de esquerda, o
que gerou uma guerra civil, abrindo caminho para José Figueres Ferrer tomar o
poder. Ferrer elegeu seu sucessor, Otílio Ulate Blancp, e retornou em 1953.
Depois de contrair uma dívida
externa, nos anos 80, o país conseguiu retomar o caminho da abertura democrática
através de eleições democráticas, mas enfrentando sérios problemas econômicos e a dívida externa. O país alcançou um novo período
de prosperidade a partir dos anos 90.
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