sexta-feira, 5 de outubro de 2012

História do Páis

A Costa Rica foi descoberta em 1502, na quarta viagem de Cristóvão Colombo à América. Quando foi descoberta, a região era habitada por trinta mil indígenas divididos em três grupos: güetares, chorotegas e borucas.
Quando os espanhóis observaram os primeiros indícios de ouros nos ornamentos utilizados pelos indígenas, foi iniciado um núcleo de colonização comandada por Bartolomé Colombo, irmão no navegador Cristóvão Colombo.
Na primeira tentativa, os espanhóis foram expulsos pelos nativos. A região da atual Costa Rica seria conquistada somente em 1530. Inicialmente, Costa Rica se chamava Nova Cartago, posteriormente tornou-se uma província da capitania-geral da Guatemala.
Entre os anos de 1560 e 1573, o território da província teve seus limites demarcados. Vaques de Coronado foi o fundador da cidade de Catargo. Em 1562, Coronado foi nomeado Alcade Maior da Costa Rica e Nova Cartago.
Tornou-se independente em 15 de setembro de 1821, uniu-se por curto período de tempo ao México em 1824, no mesmo ano passou a integrar a Federação Centro-Americana, extinta em 1838.
Nesse período, iniciou as exportações de café para a Europa, o que possibilitou um processo de crescimento econômico ao país. Entre os anos de 1870 e 1882, o país foi governado pelo general Tomás Guardia, fase de amadurecimento do desenvolvimento econômico através do comércio de açúcar e café.
Em 1899, além do café e do açúcar, as plantações de banana passaram a se destacar economicamente, sendo controladas pela United Fruit Co. José Joaquín Rodriguez foi eleito presidente em 1890, numa eleição considerada como a primeira limpa e democrática na América Latina.
Porém, o voto direto passou a vigorar no país em 1913. Apesar da votação em massa, por não possui maioria na Assembleia, o candidato mais votado perdeu o cargo de presidente para Alfredo González Flores.
Depois de um movimento lederado por Federico Tinoco em 1917, a Costa Rica mergulhou numa ditadura, porém o regime não foi reconhecido pelos EUA , e devido a pressões internas e externos, Tinoco renunciou à presidência. Até 1948, o país elegeu presidente de forma democrática, nesse ano a eleição foi contestada por grupos de esquerda, o que gerou uma guerra civil, abrindo caminho para José Figueres Ferrer tomar o poder. Ferrer elegeu seu sucessor, Otílio Ulate Blancp, e retornou em 1953.
Depois de contrair uma dívida externa, nos anos 80, o país conseguiu retomar o caminho da abertura democrática através de eleições democráticas, mas enfrentando sérios problemas econômicos e a dívida externa. O país alcançou um novo período de prosperidade a partir dos anos 90.

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